Caso ocorreu em 2018. Kaíque Abreu tinha 22 anos e morreu após ficar 5 dias internado. Julgamento foi realizado nesta terça-feira (11), no Fórum Ruy Barbosa.
O homem que confessou ter agredido e matado o estudante de engenharia mecânica, Kaíque Abreu, em 2018, após sair de um dos circuitos do carnaval de Salvador, foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado, nesta terça-feira (11), na capital baiana.
De acordo com familiares da vítima, Edson Rodrigues dos Santos foi condenado por homicídio duplamente qualificado. O julgamento começou ainda na manhã desta terça, no Fórum Ruy Barbosa, terminou por volta das 16h40.
O G1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para saber sobre detalhes da condenação, mas foi informado de que o teor da decisão só será será disponibilizado na quarta-feira (12).
Edson deve ser levado para o Complexo Penitenciário de Salvador. O TJ-BA não detalhou também quando ele será levado para a penitenciária.
Caso
No dia do crime, a vítima voltava sozinha do carnaval, após curtir a festa no circuito Dodô (Barra-Ondina). Ele havia se perdido dos amigos. Quando passou na Rua Manoel Barreto, no bairro da Graça, ele foi atacado por Edson.
A câmera de segurança de um prédio registrou o momento em que a vítima foi agredida. Kaíque ficou internado em estado grave por cinco, mas teve morte encefálica. Edson confessou as agressões.
Segundo a polícia, câmeras de segurança mostraram homens na cena do crime. Dois deles pararam perto de um poste. Em seguida, outros dois homens andam em direção a um caminhão estacionado. Um deles entrou no veículo e o outro foi para carroceria.
Câmeras de segurança
As imagens mostram o momento em que Kaíque aparece andando na rua e é violentamente agredido por um dos homens que estavam próximos ao poste
O rapaz ficou no chão, enquanto o motorista do caminhão deu a partida e os dois homens subiram na carroceria. O caminhão deixou o local e o rapaz continuou caído.
Um dos homens que aparecem nas imagens que mostram o crime, identificado como Bruno Fernando Ribeiro Batista, chegou a ser preso, e um adolescente também foi apreendido suspeitos de envolvimento no caso.
Em fevereiro deste ano, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) informou que Bruno não estava mais detido no sistema prisional baiano. O Tribunal de Justiça da Bahia não informou quando ele foi solto, mas nos autos anexados do processo, o nome de Bruno consta como testemunha do caso, e não como réu.
Não há informações sobre a identidade do adolescente, nem o que aconteceu depois que ele foi apreendido. O nome dele também não consta nos autos do caso.
Fonte: G1
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