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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pindobaçu: morte forjada foi encomendada por ciúmes, diz polícia

Faca entre o braço e o peito da mulher simulava o esfaqueamento
Foi ciúme o que motivou a encomenda da morte de Iranildes Aguiar, a Lupita, em Pindobaçu, a 414 km de Salvador, segundo a polícia. O caso se tornou famoso porque o homem contratado para assassinar Lupita desistiu ao perceber que conhecia a vítima e apenas forjou o crime.
Segundo as investigações, Maria Neuza Pereira, a mandante, tinha um caso com o companheiro de Lupita e foi isso que a levou a contratar o ex-presidiário Carlos Roberto Alves Junior para assassinar a rival.
Carlos Roberto desistiu do crime ao perceber que o alvo era sua amiga de infância Lupita. Para ficar com o dinheiro do crime, R$ 1 mil, ele forjou o crime - com ajuda da própria vítima. "Eu deitada... Eu rasguei a camisola, botei a faca aqui do lado. Ele me amarrou e jogou o ketchup em mim. Tiraram foto e mandaram para ela", narrou Lupita à TV Bahia.
A armação foi descoberta por Maria Neuza apenas três dias depois, quando ela encontrou Lupita em uma festa na cidade. Revoltada, ela resolveu dar queixa na delegacia alegando que R$ 1 mil foram tomados de assalto por Carlos Roberto.
Em depoimento, Carlos Roberto acabou revelando o trato firmado com Maria Neuza. O delegado Marcone Almino de Lima, titular da cidade, informou que nenhum dos três envolvidos no caso está preso, mas respondem na Justiça. A mandante responde por ter encomendado o crime, o homem por extorsão, e a mulher que seria vítima por co-participação no caso.Redação CORREIO

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