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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Publicado em 22/06/2020 20h57. Covid-19: Brasil chega a 1,1 milhão de casos e 51,2 mil mortes

Até o momento, 571.649 pacientes foram recuperados.

Boletim epidemiológico covid-19 - Ministério da Saúde
Agência Brasil - O Brasil teve 654 novas mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, de acordo com atualização do Ministério da Saúde divulgada hoje (22). Com esse acréscimo às estatísticas, o país chegou a 51.217 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus.
A atualização diária traz um aumento de 1,1% no número de óbitos em relação a ontem (21), quando o total estava em 50.617.
O balanço também teve 21.432 novos casos registrados, totalizando 1
.106.470. O acréscimo de pessoas infectadas marcou uma variação de 1,9% sobre o número de ontem, quando os dados do ministério registravam 1,085 milhão de pessoas infectadas.
Do total, 483.550 pacientes estão em observação, 571.649 foram recuperados e 3.912 mortes estão em investigação.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,6%. A mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 24,4. Já incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) ficou em 526,5.
Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (12.634), Rio de Janeiro (8.933), Ceará (5.604), Pará (4.605) e Pernambuco (4.252). Também apresentam altos índices de vítimas da pandemia os estados do Amazonas (2.671), Maranhão (1.760), Bahia (1.441), Espírito Santo (1.362), Alagoas (903) e Paraíba (784).
Os estados com mais casos confirmados da doença são São Paulo (221.973), Rio de Janeiro (97.572), Ceará (94.158), Pará (86.020) e Maranhão (70.689).
Fonte: Acorda Cidade

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Bolsonaro se reúne com ministros para explicar abrigo de Queiroz por seu advogado

O clima no governo é tenso e o desafio do Planalto é como explicar o envolvimento do advogado Frederick Wassef, que representa o senador Flávio Bolsonaro e o presidente, no "desaparecimento" de Queiroz

Foto: Eraldo Peres/AP
Após a prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, o presidente Jair Bolsonaro convocou na manhã desta quinta-feira, 18, seus principais auxiliares para traçar uma estratégia de reação. O clima no governo é tenso e o desafio do Planalto é como explicar o envolvimento do advogado Frederick Wassef, que representa o senador Flávio Bolsonaro e o presidente, no "desaparecimento" de Queiroz.
O ex-assessor foi localizado pela polícia em um imóvel que, segundo as investigações, pertence a Wassef. De acordo com caseiros da propriedade, o ex-assessor estava há um ano no local Neste período, o advogado, o senador e Bolsonaro negaram saber o paradeiro de Queiroz.
Na manhã desta quinta-feira, 18, convocou o ministro da Justiça, André Mendonça, para uma reunião no Palácio do Planalto. O encontro não estava previsto na agenda. O ministro Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência e subchefe de Assuntos Jurídicos, e assessores do gabinete também participaram da conversa, segundo integrantes do governo. O Estadão apurou que Flávio Bolsonaro voltou o Rio com a família na manhã desta quarta-feira.
A avaliação no Palácio do Planalto é que a prisão do ex-assessor parlamentar em um endereço ligado ao advogado do presidente colocou o caso da "rachadinha" dentro do Palácio do Planalto. Dede o início das investigações do suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio, o governo trabalhou para blindar o mandato atual do presidente.
Embora a agenda oficial só registre três encontros do presidente com Wassef, o advogado, que atua no caso Adélio Bispo e se apresenta como consultor jurídico da família, é presença constante no Planalto e no Palácio da Alvorada. No dia 9 de junho, Wassef esteve com o presidente e deixou o Planalto por volta das 20h. O encontro não consta na agenda. Na quarta-feira, 17, esteve na posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria.
No dia em que Bolsonaro fez um pronunciamento após o ex-ministro Sérgio Moro se demitir, em 24 de abril, o advogado também estava presente nos bastidores. No dias seguintes, em meio à escolha do novo chefe da Polícia Federal, o advogado também se reuniu no Palácio do Alvorada, sem registro na agenda.
Wassef é visto com desconfiança pelos assessores mais próximos de Bolsonaro. O presidente chegou a ser aconselhado a dispensá-lo, mas o modo como agiu justamente no caso Queiroz o garantiu por perto, contam pessoas próximas ao presidente.
O principal momento foi quando Wassef conseguiu suspender no Supremo Tribunal Federal (STF), através de decisão do ministro Dias Toffoli, suspender todas as investigações feitas com base no compartilhamento de dados bancários sem autorização judicial, atendendo ao pedido da defesa de Flávio Bolsonaro.
A atuação de Wassef também levanta a suspeita sobre uma possível troca de informações entre investigados, o que pode representar tentativa de obstrução de Justiça. Em entrevistas, o senador também já afirmou não saber o paradeiro do ex-assessor e chegou a alertar que não mantinha mais contato com Queiroz justamente para que não fosse interpretado como crime.
Mais cedo, Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada sem falar com apoiadores. Normalmente, o presidente para por alguns minutos em frente à residência oficial para conversar com as pessoas que o aguardam na entrada da residência oficial, o que não ocorreu na manhã desta quinta-feira, 18.


Jussara Soares e Julia Lindner - Estadão Conteúdo

Ministro da Educação, Abraham Weintraub, anuncia saída do cargo

Ministro ficou no cargo por 14 meses e deixará MEC após sequência de crises com outras instituições. Nos últimos meses, Weintraub ofendeu chineses e chamou ministros do STF de 'vagabundos'
Foto: Gabriel Jabur/MEC/Divulgação
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou nesta quinta-feira (18) que deixará o cargo. A confirmação foi dada em um vídeo publicado por Weintraub, em que aparece ao lado do presidente Jair Bolsonaro. O nome do substituto não foi informado.
Weintraub assumiu o cargo em abril de 2019, após a saída de Ricardo Vélez Rodríguez, e permaneceu no posto por 14 meses. No período, acumulou desafetos e disputas públicas com diversos grupos sociais – entre eles, a comunidade judaica e a representação da China no Brasil.
A polêmica mais recente surgiu após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, no Palácio do Planalto. No encontro com o presidente Bolsonaro e outras autoridades do Executivo federal, Weintraub defendeu a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem chamou de "vagabundos".
"A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando pra ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais... o povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo, tá perdendo mesmo. A ge... o povo tá querendo ver o que me trouxe até aqui. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”, disse.
O vídeo foi revelado no inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Relator dessa investigação, o ministro do STF Celso de Mello disse ver possível crime de injúria por parte de Weintraub e, por isso, enviou ofício aos demais membros da Corte.
No último domingo (14), Weintraub participou de um protesto com pautas antidemocráticas e inconstitucionais na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ele voltou a usar o termo "vagabundos" mas, desta vez, não disse textualmente a quem se referia.
Questionado sobre impostos pagos para bancar "funcionários corruptos", Weintraub disse aos apoiadores: "Eu já falei a minha opinião, o que eu faria com vagabundo". O ministro não usava máscara de proteção e, por isso, foi multado pelo governo local.
Na manhã desta segunda, o blog da comentarista do G1 e da TV Globo Andréia Sadi já havia mostrando o aumento da pressão da ala política do governo, incluindo ministros militares, pela substituição de Weintraub.
Interlocutores da Corte ouvidos pelo blog afirmaram que o ideal seria ele ser demitido até a posse de Fabio Faria, na quarta (17), uma vez que os chefes dos outros Poderes, como STF e Congresso, querem prestigiar o novo ministro das Comunicações, mas classificam como “um constrangimento” comparecerem a um ato do governo federal, para prestigiar o Executivo, enquanto Weintraub seguir no comando da Educação, com ataques aos demais Poderes.
Nesta quarta, a comentarista do G1 e da GloboNews Cristiana Lôbo informou que o governo pretende indicar Weintraub para o Banco Mundial, em Washington. Lá, o Brasil lidera um grupo de nove países e, sendo o maior acionista, tem a prerrogativa de indicar o diretor  da área.
Fonte: Tribuna da Bahia, Salvador

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Alunos da UFS Lagarto poderão ser expulsos por fraude em cotas raciais

Eles foram denunciados em rede social por supostamente terem burlado as regras do Sisu, para garantir uma vaga na universidade.