Falacocriticas.blogspot.com

terça-feira, 28 de maio de 2019

Com 5 milhões, Enem tem o menor número de inscritos confirmados desde 2010


Número caiu 7% em relação a 2018. Prova será aplicada nos dias 3 e 10 de novembro.

Por G1

28/05/2019 20h00 Atualizado há uma hora

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 teve 5,09 milhões de inscrições confirmadas, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O balanço, divulgado nesta terça-feira (28), considera o total de isentos e de pessoas que pagaram o boleto de R$ 85 que venceu na quinta (23).

O número de participantes confirmados é o menor desde 2010, quando 4,62 milhões de pessoas terminaram o processo de inscrição aptas a participar do exame.

Número de inscritos confirmados no Enem

O percentual de estudantes que confirmaram a inscrição, em relação ao total de inscrições feitas, foi o menor registrado na série histórica, que vai de 2015 a 2019. Em 2019, 79,8% dos inscritos confirmaram a participação. O maior percentual de confirmação ocorreu em 2016, quando 93% dos participantes concluíram a inscrição.


Número de inscritos confirmados no Enem
Número de inscritos4.626.0944.626.0945.791.3325.791.3327.173.9107.173.9108.722.9108.722.9107.792.0257.792.0258.627.3718.627.3716.731.1866.731.1865.513.0005.513.00020092010201120122013201420152016201720182019
Pagantes e isentos

Os pagantes da taxa de inscrição representam 41,5% dos participantes em 2019. A taxa de inscrição custou R$ 85 neste ano. No ano passado, o percentual de pagantes foi menor: 36,1% do total.

A proporção de estudantes isentos da taxa foi a menor registrada na série histórica, que tem início em 2015. No ano de 2016 foi registrado o maior percentual de isenções: 76,81% dos estudantes não pagaram a taxa de inscrição naquele ano.

Perfil dos participantes

As mulheres seguem sendo a maioria entre os candidatos do Enem: 59,5% dos participantes confirmados são do sexo feminino, contra 40,5% do sexo masculino.
Em relação à faixa etária, o grupo mais prevalente (26,7%) tem de 21 a 30 anos. Neste ano, 17,8% das inscrições confirmadas são de estudantes de 17 anos e 15,9% de alunos com 18 anos.
A maior parte dos candidatos confirmados é negra: 46,4% se autodeclararam pardos e 12,7%, pretos. Brancos são 36% dos confirmados.


Em relação à situação escolar, 28,8% das inscrições são de estudantes que concluem o ensino médio neste ano. Os egressos, aqueles que já se formaram em anos anteriores, representam 58,7%. E os treineiros, participantes que não vão concluir a educação básica em 2019, são 12,1% dos inscritos.


O Sudeste é a região com maior percentual de inscritos: 35% dos candidatos confirmados moram na região. O Nordeste tem 34% dos inscritos, seguido do Norte, com 12% das candidaturas. O Sul tem 11% dos confirmados e o Centro-Oeste, 8%.

Estudo aponta que Da Vinci tinha déficit de atenção

28 MAI2019

Síndrome explicaria a dificuldade do gênio em terminar obras



ma pesquisa desenvolvida por um professor da universidade King's College London, no Reino Unido, apontou que o gênio italiano Leonardo Da Vinci pode ter tido o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

O estudo, que foi publicado pela revista Brain, foi realizado pelo professor de psiquiatria Marco Catani, da universidade britânica.
O especialista descobriu que Da Vinci pode ter tido o transtorno através de documentos históricos escritos por biógrafos e contemporâneos do artista italiano. "Embora seja impossível fazer um diagnóstico pós-morte sobre uma pessoa que viveu há 500 anos, estou convencido de que o TDAH representa a hipótese mais convincente e cientificamente plausível para explicar a dificuldade de Leonardo em terminar seus trabalhos", explicou Catani.
Documentos indicam que Da Vinci passava muito tempo planejando os seus projetos, mas em diversas ocasiões ele não conseguia terminar. Além disso, alguns sinais típicos do TDAH, como inquietação e impulsividade, estão presentes desde a infância do gênio e "persistem por toda a vida", segundo o neuropsiquiatra.
Fontes históricas também descrevem Da Vinci como um homem sempre em movimento e que dormia muito pouco. Ele era capaz de trabalhar dia e noite ininterruptamente com apenas breves cochilos. Relatos de biógrafos também indicam que o italiano mudava muito de emprego.
 Além disso, o cientista explicou que Da Vinci apresentava característLeonardo demonstre como o TDAH não está ligado a um QI baixo ou a uma falta de criatividade. Ele está ligado à dificuldade de capitalizar o talento natural. Espero que o legado de Leonardo nos ajude a mudar o estigma em torno do TDAH", disse Catani.
ica comuns de pacientes com déficit de atenão, como ser canhoto, provavelmente disléxico e com o lado direito do cérebro dominante nos processos linguísticos. "Cinco séculos após sua morte, espero que o caso de
fonte:https://www.terra.com.br

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Gabriel Diniz será velado e enterrado em João Pessoa, na Paraíba

Publicado em 27/05/2019 19h30.

O cantor e compositor morreu aos 28 anos, na queda de um avião de pequeno porte na região da Praia do Saco.


Acorda Cidade
O cantor Gabriel Diniz será velado e sepultado em João Pessoa. O velório deve acontecer no ginásio Ronaldão, localizado no bairro do Cristo Redentor, na Capital paraibana.
O cantor e compositor morreu aos 28 anos, na queda de um avião de pequeno porte na região da Praia do Saco, em Estância, Sergipe, no início desta tarde.

Gabriel ficou conhecido nacionalmente após lançar a música Jenifer, em janeiro deste ano. Na noite de ontem (26), o cantor fez show em Feira de Santana.

domingo, 26 de maio de 2019

Secretaria de saúde de Lagarto e Centro de controle de zoonoses sai as ruas em campanha contra o Aedes Aegypti

A Secretaria de saúde e o Centro de controle de Zoonoses de Lagarto sai as ruas em campanha contra o Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zica, chikungunya, e outras. O movimento foi um ato de conscientização da população na prevenção de criadouro do mosquito transmissor das doenças como a dengue, zica e chikungunya as mais conhecida nesta região. o evento também contou com a participação da Prefeitura municipal sob o comando da prefeita Hilda Ribeiro, SEMOP, Guarda Municipal e secretaria de obras e Garis da limpeza publica, Agentes de combate as endemias, Vigilância Epidemiológica e professores, estava presente também nesta luta o Diretor da vigilância epidemiológica Carlinhos e o Vereador Amilton Fontes que vem se destacando desde a sua passagem como diretor do Centro de Zoonoses e agora como vereador na câmara do Legislativo de Lagarto. Vejam as Imagens em vídeo. Da redação: Raimundo Lima. Sabado 25/05/2019




   

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Mordomias de ex-presidentes custam caro ao contribuinte; veja os valores



No Brasil, os ex-presidentes da República têm direito a uma série de benefícios que são garantidos por Lei. Muita gente não sabe, mas quando o chefe do poder Executivo desce a rampa do Palácio do Planalto pela última vez, ele leva consigo quatro seguranças, dois carros com os respectivos motoristas e até dois servidores em cargos de comissão.

Ainda de acordo com a legislação, os ex-mandatários têm direito a passagens aéreas e diárias de hotéis, em casos de viagens. As regalias também garantem o pagamento das despesas de combustível dos veículos utilizados pelos ex-presidentes.

Todas essas vantagens foram criadas na Lei 7.474, de 1986. Anos mais tarde, em 2008, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou um novo decreto (Decreto 6.381) padronizando as regras como elas são hoje.

Esses privilégios custam caro à União, e, portanto, é a população que paga impostos. Em 2018, o Estado Brasileiro gastou R$ 4,6 milhões com cinco ex-presidentes - José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff – na época, Michel Temer ainda estava no cargo, que passou neste ano para Jair Bolsonaro. (Confira o gráfico)


Os ex-presidentes petistas estão nas duas pontas do gráfico. Dilma Rousseff foi a que mais gastou, Lula, preso no início de 2018, foi o mais ‘econômico’ entre os ex-madatários. Confira os gastos caso a caso em 2018, obtidos através da Lei de Acesso à Informação.

Dilma Rousseff: Mesmo sofrendo um impeachment, a petista manteve os benefícios de ex-presidentes. Ao todo, ela gastou R$ 1,36 milhão. Sendo R$ 586,8 mil com diárias e parssagens de assessores, mais 735,8 mil com salários desses servidores e mais um custo de R$ 45,7 mil para manutenção e combustíveis de automóveis

Fernando Collor de Melo: Outro ex-chefe do Executivo afastado pelo Congresso, o senador licenciado Fernando Collor foi o segundo mais caro aos cofres públicos. Ao todo, foram R$ 964,7 mil. O valor engloba R$ 267,6 mil com diárias e passagens de auxiliares, mais de R$ 659,1 mil em salários e outros R$ 38 mil com combustível para automóveis.

José Sarney: O mais velho dos ex-presidente, José Sarney gastou R$ 813,3 mil em 2018. Sendo R$ 664,6 mil com salários dos servidores, R$ 135,2 mil com salários e passagens desses funcionários e mais R$ 13,5 mil com combustível.

Fernando Henrique Cardoso: O ex-presidente tucano gastou R$ 788,1 mil. Foram R$ 746,4 mil com salários de assessores, mais R$ 21,7 mil com despesas com automóveis e R$ 19,9 mil com diárias e passagens dos servidores

Luiz Inácio Lula da Silva: O ex-presidente, que está preso desde abril de 2018, representou um total de R$ 665,8 mil. Foram R$ 551,4 mil em salários de servidores, R$ 100,6 mil em diárias e passagens e mais R$ 13,7 mil com combustíveis e manutenção dos veículos.


Michel Temer 2019*: O ex-presidente Michel Temer, que foi preso em duas oportunidades neste ano, passou a ter direito aos benefícios em janeiro. Na maior parte deste período, o emedebista esteve em liberdade, gastando um total de R$ 193 mil, ainda assim um valor menor do que o despendido ao ex-presidente Lula (veja o gráfico)

O advogado e professor de direito, Yuri Sahione explica que os privilégios dos quais os ex-presidentes têm direito não estão previstos na Constituição e, portanto, podem ser alterados via parlamento.

“Existe uma previsão legislativa e não uma previsão Constitucional de que os ex-presidentes possam ter essa quantidade de benefícios pós término do mandato”. Sahione critica a existência dos benefícios. “A verdade é que nos tempos atuais esse tipo de privilégio me parece que é compatível com alguma herança colonial”, julga.

Na avaliação de Sahione, a manutenção destes privilégios para ex-presidentes presos é ainda mais espantosa. “Um presidente que fez mal-uso do seu cargo para receber uma vantagem pessoal, ele continua recebendo benefícios do Estado pelo fato de ele ter ocupado um cargo”, disse.

Fazendo referência ao caso do ex-presidente Lula, condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o jurista diz que “os detalhes revelados pela operação Lava Jato macularam a história do ex-presidente Lula e o colocam em uma situação que, no meu entendimento, inclusive, numa questão de moralidade pública mais elevada impediriam, por exemplo, até que ele pudesse receber homenagens póstumas.”

A discussão chegou ao Congresso

Com dois ex-presidentes (Collor e Dilma) afastados do cargo por crime de responsabilidade, outro preso (Lula) para o cumprimento provisório de pena e outro (Temer) que já foi preso preventivamente em duas oportunidades, a moralidade dos benefícios à ex-mandatários foi colocada em xeque.

Nesse sentido, tramitam no Congresso Nacional ao menos três projetos que propõem o fim dos privilégios para ex-presidentes caçados, ou condenados pela Justiça brasileira. Um deles, o Projeto de Lei (PLS) 343/2016, de autoria do senador Álvaro Dias (PODE-PR).

“O propósito do nosso projeto é retirá-los dessa planilha de privilégios. É um escárnio, é aviltante ver o cidadão brasileiro, o trabalhador pagando impostos para sustentar essas despesas”, defendeu Álvaro Dias, em discurso na tribuna do Senado.

Outra proposta (PLS 248/2018) que segue a mesma linha é de autoria do senador Lasier Martins (PSD-RS). Além de restringir a concessão dos benefícios para ex-presidentes condenados, o projeto estipula um limitador temporal, fazendo com que os direitos aos ex-presidentes sejam assegurados pelo prazo máximo de 20 anos após o término do mandato.

Na mesma linha do de autoria do senador Lasier Martins (PSD-RS), o projeto (PLS 248/2018) também cria um limitador temporal, que determina que esses direitos sejam assegurados pelo prazo máximo de 20 anos após o término do mandato.
Fonte: .carlinosouza.com.br

terça-feira, 21 de maio de 2019

Governo anuncia campanha em apoio à reforma da Previdência

 Mariana Haubert e Julia Lindner

Campanha foi idealizada pelo Presidente Jair Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro lançou nesta segunda-feira, 20, uma campanha publicitária para esclarecer os principais pontos da reforma da Previdência. O evento ocorre no Palácio do Planalto.
O governo adotará o slogan "Nova Previdência. Pode perguntar" e as peças apresentarão pessoas comuns com dúvidas sobre a proposta que está em tramitação no Congresso. O objetivo da equipe de comunicação do governo é aproximar o tema da população e tirar dúvidas "com objetividade e transparência". A campanha foi produzida pela agência Artplan ao custo de R$ 37 milhões.
Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência disse ainda que a ideia é "conscientizar para a necessidade da revisão do sistema de aposentadorias do País, trazendo os cidadãos para o centro do processo". Ao fim das respostas aos questionamentos de cidadãos comuns, aparecerá a mensagem "essa é a verdade". Os comerciais serão encerrados com as frases "nova Previdência. É para todos. É melhor para o Brasil".
A campanha começa a ser veiculada no dia 20 de maio de 2019 e deve durar até em meados de julho de 2019. A veiculação ocorrerá nos meios de TV, Rádio, Mídia Exterior, em terminais aeroportuários, metroviários e rodoviários, painéis em comunidades urbanas, Revistas do Segmento Gestão Pública e Internet (redes sociais e de vídeos, buscadores, distribuidores de conteúdos e de streaming de áudio). No meio digital, será feito um estudo de segmentação para tratar os conteúdos de forma mais densa para os públicos de interesse.


sábado, 18 de maio de 2019

Deputados querem abandonar reforma da Previdência e propor uma nova

Tribuna da Bahia, Salvador 
18/05/2019 10:30 | Atualizado há 12 horas e 54 minutos

O presidente da Comissão Especial, Marcelo Ramos, disse que há a possibilidade de se aprovar um substitutivo ao projeto


Foto: SAMUEL BARBOSA
A Câmara pretende assumir oficialmente o protagonismo na discussão sobre a reforma da Previdência. Deputados da Comissão Especial defendem abandonar o projeto do governo e, no lugar, colocar para votação um substitutivo — texto alternativo à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6. Eles não querem ser meros “carimbadores” da PEC do presidente Jair Bolsonaro, que tem uma péssima relação com o Congresso. “Há a possibilidade de aprovação de um substitutivo em vez do projeto do governo, para a Câmara ter maior protagonismo”, disse o presidente da Comissão Especial, Marcelo Ramos (PR-AM). A ideia conta com a simpatia de parlamentares de centro, de direita e, segundo alguns deles, até do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“O presidente está de acordo, está disposto. Não vamos deixar de fazer o que o Brasil precisa”, afirmou Ramos. Maia tem se esforçado mais do que Bolsonaro em busca de apoio à reforma e também tem interesse em “blindar” a pauta econômica das polêmicas do governo. A nova versão seria apresentada pelo relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), que considera fazer “alterações significativas no projeto”, segundo Ramos. Apesar das mudanças, eles pretendem manter o impacto financeiro da proposta enviada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes: por volta de R$ 1 trilhão em 10 anos. 
O substitutivo seria feito com base em sugestões de parlamentares e especialistas. “A ideia é construir uma proposta que seja um mix das proposições, de forma a garantir o mesmo impacto fiscal”, explicou Ramos. Muitas delas já foram discutidas durante a transição, como a do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), que participou da campanha de Ciro Gomes. O pedetista sugere, entre outros pontos, um sistema de capitalização com contribuição patronal obrigatória.Também seriam levadas em consideração as ideias do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), que tem conversado sobre possibilidades diferentes do que propõe governo, e de deputados do PSB. Por Vicente Nunes e ALESSANDRA AZEVEDO/Correio Braziliense

Colégio Militar proíbe alunos de participar de Olimpíada de História



Departamento de Educação e Cultura do Exército diz que o evento não atende ao interesse de sua proposta pedagógica 
Os 14 mil alunos do Sistema Colégio Militar foram proibidos de participar da 11.ª Olimpíada Nacional de História do Brasil. O Departamento de Educação e Cultura do Exército atribuiu a decisão ao fato de o evento "não atender ao interesse da proposta pedagógica do Sistema Colégio Militar". Representantes tiveram acesso ao conteúdo de algumas questões e consideraram inadequado para seus alunos.
A reportagem tentou contato com a organização da olimpíada, mas não obteve resposta. A competição é coordenada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas, com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico. São várias etapas de prova, até a disputa final, programada para o segundo semestre, em Campinas.
O Estado de S. Paulo apurou que, entre os pontos que desagradaram militares estava o uso de palavrões em textos das questões. A proibição provocou indignação de estudantes. Eles ressaltaram que a medida destoa da conduta adotada nos colégios do sistema, que sempre foi o de incentivo à participação nesse tipo de competição.
Alunos atribuem a proibição à tentativa do departamento de evitarem que alunos do sistema tenham contato com questões que façam alusão ao período da Ditadura Militar. Professores foram encarregados de transmitir o comunicado da proibição para os alunos. Não foi informada qual a punição para aqueles que desrespeitarem a proibição e participarem das etapas de seleção.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Justiça quebra sigilos de Flávio Bolsonaro e Queiroz, diz jornal

Decisão atende a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, que afirmou que senador se ‘esforça’ para interromper investigação

Redação, O Estado de S.Paulo
13 de maio de 2019 | 20h11
Atualizado 13 de maio de 2019 | 22h50

RIO -  A Justiça do Rio autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e de seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), Fabrício Queiroz, segundo informou o jornal O Globo em seu site. O juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27.ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, atendeu no dia 24 de abril a pedido do Ministério Público Estadual. Ele também autorizou a quebra de sigilo bancário de familiares de Flávio e Queiroz e de dezenas de outras pessoas que trabalharam com o então deputado estadual. 
Pela decisão, serão vasculhadas as contas da mulher do senador, Fernanda Bolsonaro, e de uma empresa deles, a Bolsotini Chocolates e Café Ltda. As duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn, além da mulher dele, Márcia, também terão suas movimentações bancárias investigadas. Outros 88 ex-funcionários do gabinete de Flávio, da época em que ele era deputado estadual no Rio, também terão dissecadas suas contas bancárias. Entre eles, estão Danielle Nóbrega e Raimunda Magalhães, irmã e mãe do ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como um dos chefes do Escritório do Crime, uma das principais milícias do Rio. 
A quebra de sigilo bancário abrangerá movimentações de janeiro de 2007 a dezembro de 2018. O juiz também autorizou o levantamento do sigilo fiscal dos citados, no período entre 2008 e 2018, de acordo com O Globo.
Ministério Público quer saber por que Queiroz, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, movimentou em uma conta mais de R$ 1,2 milhão, quantia considerada incompatível com a renda do assessor. Ele trabalhava para Flávio, oficialmente, como motorista. A movimentação – revelada pelo Estado – foi detectada pelo Coafem relatório preparado na Operação Furna da Onça, que investigou corrupção na Alerj. 
Queiroz recebia depósitos de outros servidores do gabinete, muitas vezes em datas próximas às de pagamento de salário. Há suspeita da prática de “rachadinha” – quando os funcionários repassam parte ou todo o salário para o parlamentar.

Ministério Público acusa Flávio Bolsonaro de interromper as investigações

Ministério Público do Rio acusou nesta segunda-feira, 13, Flávio de tentar interromper as investigações sobre movimentações financeiras atípicas detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no gabinete que o parlamentar manteve na Assembleia Legislativa fluminense até o fim de janeiro. 
Responsável pelo procedimento que investiga o trânsito de R$ 1,2 milhão por uma conta de Queiroz, o MP lembrou em nota que o senador, apesar de aparecer com frequência nos meios de comunicação, se recusou a prestar esclarecimentos aos promotores. Ele já foi convidado diversas vezes a depor. 
“O senador Flávio Bolsonaro tem direcionado seus esforços para invocar o foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal ou mesmo tentar interromper as investigações, como o fez junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, fato amplamente noticiado nos meios de comunicação”, afirmou o MP no texto. “O referido parlamentar não adota postura similar à de outros parlamentares, prestando esclarecimentos formais sobre os fatos que lhe tocam e, se for o caso, fulminando qualquer suspeita contra si. O senador é presença constante na imprensa, mas jamais esteve no MP-RJ, apesar de convidado.”
A nota oficial do MP foi divulgada em resposta a uma entrevista concedida pelo senador ao EstadoNa reportagem, o parlamentar afirmou que “há grande intenção de alguns do Ministério Público de me sacanear (sic), de mais uma vez colocar em evidências coisas que não fiz”. Ele disse também que “alguns pouquíssimos integrantes do Ministério Público estão tentando atacar” sua imagem “para atacar o governo Jair Bolsonaro”. E continuou: “Infelizmente, tem militância política em tudo quanto é instituição, e no Ministério Púbico não é diferente”. Flávio acusou ainda o MP de vazar informações sigilosas a seu respeito.
“O Ministério Público do Rio de Janeiro repudia com veemência as declarações de Flávio Bolsonaro”, afirmou o MP na nota. “O MP-RJ reafirma que sua atuação é isenta e apartidária.” 
A Procuradoria também negou que tenha divulgado informações sigilosas sobre o senador. “O relatório de inteligência financeira encaminhado pelo Coaf, em janeiro de 2018, contendo diversas movimentações atípicas envolvendo assessores de parlamentares da Alerj, foi mantido em absoluto sigilo no âmbito do MP-RJ, sendo prova maior de sua neutralidade política a sua não malversação (sic) junto aos meios de comunicação como forma de interferir no processo eleitoral que teve curso no mês de outubro último”, afirmou o MP na nota. “As investigações sigilosas somente ganharam notoriedade após a deflagração da Operação Furna da Onça, pelo Ministério Público Federal, em novembro de 2018, com a consequente juntada do relatório do Coaf aos autos da respectiva ação penal.”

Flávio Bolsonaro volta a atacar Ministério Público

Por meio de sua assessoria, Flávio voltou a se defender atacando o Ministério Público. “O meu sigilo bancário já havia sido quebrado ilegalmente pelo MP-RJ, sem autorização judicial”, diz trecho da nota. “Somente agora, em maio de 2019 – quase um ano e meio depois – tentam uma manobra para esquentar informações ilícitas, que já possuem há vários meses. A verdade prevalecerá, pois nada fiz de errado e não conseguirão me usar para atingir o governo de Jair Bolsonaro.”

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, esquivou-se de comentar há pouco a quebra de sigilo de Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro, e do ex-assessor Fabrício Queiroz. Ele negou que o presidente tenha se referido à medida judicial na sexta-feira passada, dia 10, ao citar a vinda de um “tsunami” para o governo. “O presidente deveria ser vidente para, falando de tsunami na semana passada, identificar que seria alguma coisa referente à quebra de sigilo do senador Flávio Bolsonaro”, afirmou Rêgo Barros. 
O advogado Paulo Klein, que defende Fabrício Queiroz e família, afirmou em nota que a defesa “recebe a notícia (da quebra de sigilos) com tranquilidade uma vez que seu sigilo bancário já havia sido quebrado e exposto por todos os meios de comunicação, sendo, portanto, mera tentativa de dar aparência de legalidade a um ato que foi praticado de forma ilegal”. 

O Estado não localizou as defesas de outros citados. /ROBERTA JANSEN, MARCIO DOLZAN, MÔNICA CIARELLI e NAIRA TRINDADE

domingo, 12 de maio de 2019

Morre ator e comediante Lúcio Mauro, aos 92 anos, no Rio

Após dois meses internado em clínica carioca por problemas respiratórios, ator não resistiu e faleceu neste sábado (11)









  • Morreu neste sábado (11) o ator e comediante Lúcio Mauro, aos 92 anos anos. O filho do humorista, Lúcio Mauro Filho, foi quem divulgou a informação no início deste domingo (12).
    O ator estava internado há cerca de dois meses em uma clínica da zona sul do Rio de Janeiro por conta de problemas respiratórios. Em março, o mesmo filho havia publicado uma foto em sua conta no Instagram em que celebrava o aniversário do pai: "Comemoramos a sua existência, e a nossa sorte de carregar seu sangue".
  • Nascido no dia 14 de março de 1927 em Belém do Pará,  Lúcio de Barros Barbalho foi um dos grandes parceiros de Chico Anysio na TV, participando de diversos humorísticos com o colega. Ele também passou a paixão e o talento para seu filho, que segue carreira prolifica prórpia. 
    O velório de Lúcio Mauro será realizado na segunda (13), a partir das 9h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e será aberto ao público.

Dívida pública na reforma da Previdência será debatida nesta segunda-feira

Da Redação | 09/05/2019, 19h25
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) promove audiência pública, nesta segunda-feira (13), para debater sobre "Previdência e Trabalho", com foco na auditoria da dívida pública.

O gasto financeiro com a dívida pública consumirá quase 44% do total de R$ 1,4 trilhão no Orçamento da União aprovado para 2019. A proposta de reforma da Previdência do governo federal é apontada como a principal medida para o reequilíbrio das contas públicas. A previsão é de que, com a aprovação da reforma e o teto de gastos, o país volte a registrar superávit primário a partir de 2023.
Para debater o assunto foram convidados Paulo Fontoura Valle, subsecretário do Regime de Previdência Complementar da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia; Maria Lucia Fattorelli, coordenadora-geral da Auditoria Cidadã da Dívida Pública; Antonio Gonçalves Filho, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN); e o economista Rodrigo Vieira de Ávila.
A audiência está marcada para as 9h na sala 6 da Ala Senador Nilo Coelho.
O debate será realizada em caráter interativo. Os cidadãos podem encaminhar comentários ou perguntas por meio do portal e-Cidadania ou pelo telefone 0800 612211.

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR

Participe: 
http://bit.ly/audienciainterativa
Portal e-Cidadania:
senado.leg.br/ecidadania
Alô Senado (0800-612211) 
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)