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sábado, 17 de fevereiro de 2018

Libertar traficante porque tem um filho é incentivar a gravidez inconsequente e colocar mais crianças em situação de risco, defende promotor




Imagem: Produção Ilustrativa / Gazeta Social
O promotor Rodrigo Merli Antunes, que atua no Tribunal do Júri de Guarulhos, responde ao escândalo midiático em torno da mulher que, aos nove meses de gravidez, foi presa em flagrante com drogas e retornou à cadeia depois de dar à luz. Para o promotor, absurdo seria permitir que a traficante ficasse em "prisão domiciliar", expondo seus filhos a um ambiente de drogas e violência.  No último feriado de carnaval, uma notícia dando conta da prisão em flagrante por tráfico de drogas de uma gestante em vias de dar à luz ganhou destaque nacional na mídia impressa e televisiva.

 Leia abaixo o texto de Rodrigo Merli Antunes:

Tal repercussão se deu por conta da mulher ter entrado em trabalho de parto logo no dia seguinte de seu encarceramento, o qual se deu em 10/02/18. Mesmo tendo sido atendida em um hospital municipal no dia 11/02/18 (onde a criança nasceu) e de ter retornado ao cárcere dois dias depois (após a alta médica – em 13/02/14), é fato que a grita de muitos (inclusive da grande mídia) foi no sentido de que aquilo tudo era um absurdo e que a transferência da mesma para um estabelecimento prisional com berçário (já no dia seguinte de sua alta – em 14/02/18) não era a medida mais adequada, devendo ela ser agraciada com o benefício da prisão domiciliar. 
Fonte: Gazeta Social

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