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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Em ato contra governo, manifestantes fecham trânsito em Feira de Santana

Um dos manifestantes explicou que o trânsito foi interrompido para chamar a atenção da sociedade


Daniela Cardoso
Um ato público contra a lei da terceirização, as reformas da previdência e trabalhista, além do pedido para a saída do presidente Michel Temer do poder, foi realizado no final da tarde desta quarta-feira (24) na Avenida Senhor dos Passos, cruzamento com a Getúlio Vargas, em Feira de Santana. Com a manifestação, o trânsito ficou interrompido no local.
O professor Marialvo Barreto defendeu que esse é um movimento de apoio as manifestações que estão ocorrendo em Brasília. “Queremos que a sociedade saiba que temos que derrubar esse governo para inviabilizar tudo que eles estão impondo. Eles querem diminuir a renda do trabalhador, querem destruir a aposentadoria e os direitos trabalhistas”, afirmou.
Marialvo informou que o movimento é diverso, com várias classes participando. “É um movimento com sindicalistas, estudantes, donas de casa, professores, comerciários. Este ato em Feira é positivo, queremos demonstrar que os companheiros que estão em Brasília e em Salvador não estão sozinhos, pois todos desejam a saída desse governo”, destacou.
Para o professor André Uzeda, que é diretor da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs), o objetivo da manifestação foi alcançado. “Estamos protestando no centro de Feira contra nossas insatisfações e mostrando que o que está acontecendo agora em Brasília é um reflexo de que o governo está para cair. O governo quer trazer um dano grande para a classe trabalhadora e favorecer a elite e esse ato demonstra isso. Estamos demonstrando a nossa insatisfação”, disse.
André Uzeda explicou que o trânsito foi interrompido para chamar a atenção da sociedade. “Interrompemos o trânsito por um pequeno período para evidenciar os problemas que estamos vivendo. Nenhum direito a menos, é o que temos que dizer para esse governo”, declarou.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cida

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