Ao estabelecer novas regras para pensões por morte, o governo do PT quer entregar o dinheiro da previdência para os bancos
Depois de anunciar que irá aumentar a idade mínima para a aposentadoria, o governo Dilma prepara outro ataque contra a população, principalmente contra as mulheres. Nos próximos dias será aberta uma discussão dentro do governo para estabelecer novas regras para pensões por morte. A proposta do governo pretende englobar tanto o setor público como privado.
A articulação para a aprovação deste ataque aos trabalhadores está sendo feita entre os ministros da Previdência, Garibaldi Alves e da Fazenda, Guido Mantega. Eles pretendem apresentar a mudança por meio de uma lei ordinária, o que necessitaria apenas de uma vitória por maioria simples no Congresso Nacional.
Antes da votação no Congresso, o governo quer um acordo com as Centrais Sindicais. A expectativa é que o apoio da burocracia sindical facilite a aprovação pelos deputados e senadoras.
Segundo informações divulgadas pela imprensa capitalista seriam feitas cinco alterações: impor um período mínimo de contribuição, obrigar o dependente a provar que não pode se manter sozinho, definir limite de tempo para que viúvas jovens recebam algum valor, proibir o acúmulo de pensão e outros benefícios e limitar a liberação de pensões.
Embora as regras ainda não estejam definidas de forma objetiva, podemos ver que o número de pensões por morte será reduzido drasticamente.
Se levarmos em consideração esta mudança, o aumento da idade mínima da aposentadoria e outras medidas que deverão ser anunciadas, chegaremos a conclusão que o governo do PT pretende liquidar com os benefícios da previdência social.
Este ataque é parte do plano de austeridade, que pretende cortar praticamente todos os benefícios sociais e entregar estes recursos para os bancos. O objetivo é salvá-los da crise capitalista entregando o dinheiro da população para as principais instituições do sistema financeiro internacional.
É preciso denunciar mais esta medida neoliberal do governo petista e organizar os trabalhadores contra esta nova versão da reforma da previdência que Dilma Rousseff pretende aprovar em um futuro próximo. Fonte :http://www.pco.org.br/
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