
passado. Casos no Brasil já foram registrados, mas todos importados de outros países. “Desde 2004, o vírus vem se alastrando pelo mundo e já houve registro de casos importados no Brasil, envolvendo pessoas que viajaram para outros países. A transmissão em solo brasileiro ainda não ocorreu, mas a pesquisa recém concluída revela que há um risco real e é preciso agir para evitar uma epidemia grave, uma vez que os mosquitos transmissores são os mesmos da dengue”, alerta Lourenço.
Além do Aedes aegypti, outro mosquito da mesma família, o Aedes albopictus também é capaz de transmitir o vírus da chikungunya. Em uma pesquisa com mosquitos desse tipo encontrados no Rio de Janeiro, foi constatado que 97% deles conseguem realizar a transmissão após picar alguém contaminado. O estudo constatou que o inseto é capaz de realizar esse processo apenas dois dias depois de ser infectado.
Não existe vacina, nem remédio para combater a chikungunya. O tratamento da doença também é semelhante ao da dengue, com hidratação constante e medicamentos para aliviar as dores, que costumam atingir músculos, articulações e cabeça, e podem perdurar por vários dias e pode até levar o paciente a óbito. A única maneira de evitar essa doença é impedir a reprodução do mosquito. “Além da dengue, que é um risco constante no Brasil, há agora um novo motivo para as autoridades e a população reforçarem as ações contra os mosquitos vetores, que são os mesmos”, explica Lourenço.
Fonte: Jornal extra
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