Prefeituras e CEF divergem quanto à responsabilidade.
Geilson Gomes e Verlane Estácio.
Geilson Gomes e Verlane Estácio.
Quatro municípios sergipanos poderão ficar sem o dinheiro do programa federal Minha Casa Minha Vida. Isto porque o procurador da República Ramiro Rockenbach ingressou com uma Ação Civil Pública em que pede que a União interrompa o repasse para quatro cidades: Lagarto, Aracaju, São Cristovão e Itabaiana.
Segundo as investigações abertas pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar o programa habitacional, a fraude na lista de beneficiados é o problema mais comum. Conforme o procurador, está havendo todo tipo de direcionamento de favores políticos. Para ele, as ações na Justiça serve como um alerta de que é preciso reorganizar todo o processo de beneficiamento do programa.
A coordenadora do programa em Lagarto, Olga Marcela, alega que não há nenhuma irregularidade na seleção de beneficiados. "Não fazemos o sorteio, só organizamos os beneficiados e enviamos a documentação para a Caixa. Inclusive o sorteio realizado aqui pelo programa foi acompanhado por todos os beneficiados", garante a coordenadora.
A secretária da Assistência Social de Itabaiana, Lourdes Machado, também defende que não há problemas no beneficiamento do programa Minha Casa Minha Vida. "Todo o processo financeiro é de responsabilidade da Caixa, ficamos com a organização e arrumação dos selecionados", disse. Ela ainda acrescenta que não recebeu nenhuma notificação sobre a ação do procurador Rockenbach.
Caixa
O assessor da Caixa Econômica Federal em Sergipe, Weider Moreira, defende que é responsabilidade da Caixa avaliar os processos que correspondem a renda das pessoas beneficiadas. "Analisamos a condição financeira das pessoas e não realizamos as seleções dos beneficiados. Quem faz a seleção é os municípios", explana. "São os municípios que conhecem a realidade de cada beneficiado. Por isso a Caixa não participa desta etapa". Fonte Lagartense.com.br
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