Para evitar demissões, a proposta prevê a redução de 30% no salário do prefeito, de 20% nos vencimentos dos comissionados e concede a revisão salarial da inflação anual e o piso nacional para os professores. Ainda está prevista a redução de 20% na jornada dos servidores, com exceção daqueles que ganham até R$ 1 mil. Jabes pediu o fim imediato da greve. Em reunião com os representantes dos sindicatos dos servidores municipais de Ilhéus, o prefeito Jabes Ribeiro, apresentou, na tarde desta terça-feira, dia 24, uma proposta oficial que concede a revisão salarial de 5,84%, mais a concessão do piso nacional da Educação, de 7,97%, para os professores. A proposta é complementada com a redução do próprio salário do chefe do Executivo, em 30%, e de 20% nos vencimentos de todos os comissionados da administração, na redução em 20% da jornada de trabalho de todos os servidores, excetuando-se aqueles com salários de até R$ 1 mil. Ou seja, 1.758 funcionários estariam fora dos ajustes, embora recebam a revisão salarial. No encontro, que foi intermediado pelo bispo diocesano Dom Mauro Montagnoli, o prefeito salientou todo o esforço que está sendo feito para adequar as contas municipais às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e, ao mesmo tempo, evitar a demissão de exatamente 1.002 funcionários, contingente constituído por 483 contratos temporários, nas áreas da Educação, Saúde e programas sociais, e mais 519 servidores admitidos entre 1983 e 1988. “Desde o início da gestão, a recomendação que tenho recebido é para que efetue o número de demissões que se fizerem necessárias para adequar as contas municipais às exigências da LRF, mas sempre evitei esta alternativa e estamos apresentando uma proposta que tem exatamente o objetivo de impedir o desemprego de tantos pais e mães de família”, declarou Jabes Ribeiro. Esforço extra- A proposta apresentada aos sindicalistas ainda não é suficiente para colocar as despesas com a folha salarial dentro dos limites estabelecidos pela LRF, esclareceu o prefeito. E explicou: “Nós teremos que fazer um grande esforço extra, não apenas no período que resta de 2013, mas nos próximos anos, para aumentar a arrecadação e podermos, assim, colocar as contas municipais num patamar mais confortável”. Ao final do encontro, o prefeito dirigiu-se aos sindicalistas fazendo um apelo para que eles suspendam a paralisação que tem afetado a prestação dos serviços essenciais à população há mais de 60 dias, enquanto são acertados quaisquer detalhes que ainda possam existir para a assinatura do acordo final entre a Prefeitura e os sindicatos. “É preciso que haja uma compreensão de todos em relação às dificuldades que o município está atravessando e, por esta razão, é imprescindível que todos façamos nossa parte para que Ilhéus não continue a sofrer com tantos problemas”, conclamou Jabes Ribeiro, agradecendo a participação do bispo Dom Mauro Montagnoli no processo que deve levar ao fim do impasse. Estavam presentes na reunião os secretários municipais de Administração, Ricardo Machado, e de Planejamento Tecnologia e Orçamento, Joaquim Bastos, o Procurador Geral do Município, Otávio Augusto Carmo, além de outros secretários e diretores. A reunião contou com a presença dos lideres sindicais, Enilda Mendonça, representando a Associação dos Profissionais Professores de Ilhéus (APPI),Luis Claudio Viana Machado, do Sindicato dos Servidores de Ilhéus (Sinsepi), Fábio Ricardo Araújo dos Santos, do Sindicato dos Agentes de Trânsito do Estado da Bahia (Sindatran-Ba) e Pedro de Oliveira Santos, representando o
Sindicato dos Guardas Civis do Estado da Bahia (Sindguarda-BA), além de outros membros sindicais. Os vereadores James Costa (PMN), Tarciso Paixão (PSD) e Alzimário Belmonte Vieira (Gurita – PP) e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Ilhéus, Marcos Rhem também participaram da reunião. secom. Fonte: A hora da verdade.com
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