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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Matou priminha de 14 anos que estava grávida para não assumir o neném

Celço Pinto Carvalho Júnior, de 18 anos, foi preso quarta-feira por policiais da 75ª DP (Rio do Ouro) acusado de matar a própria prima. Natália dos Santos Vitorino, de 14, teria sido executada horas antes por estar grávida do rapaz e se recusar a abortar o bebê. O assassino, que confessou o crime na delegacia, golpeou a vítima várias vezes com um canivete, em um matagal na Estrada São Tomé, em Itanhitiba, bairro de São Gonçalo. "Celço a matou a golpes de canivete. Após cortar o pescoço da menina, ele se jogou por cima dela e ainda desferiu outros ataques pelo corpo da jovem", afirmou o delegado Júlio Cesar Mulatinho, titular da 75ª DP, que vai aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar se Natália estava grávida - o exame deve ficar pronto em 30 dias. O corpo de Natália, que sofreu um corte profundo no pescoço e outros ferimentos no abdômen, foi encontrado pelo avô dela no meio do mato no mesmo momento em que a mãe da garota registrava o desaparecimento da filha na 75ª DP. Os agentes foram até o local e encontraram na casa de Celço camisas sujas de sangue, mas ele não estava na residência. As pegadas deixadas no matagal guiaram os policiais até um casebre no meio da mata onde Celço estava com um menor de 15 anos, que teria ajudado a imobilizar a vítima. O adolescente foi apreendido. ‘Eu perdi a cabeça' Ao ser apresentado na 75ª DP, Celço falou sobre o crime diante da câmera da Rede Record: "Eu fui andando com ela. Aí chegou na hora lá (no matagal), ela começou a falar, disse que estava grávida, aí eu perdi a cabeça na hora". Segundo o delegado Júlio Cesar Mulatinho, Celço vai ser autuado por homicídio qualificado e pode ficar até 30 anos na cadeia. Já o menor que teria ajudado a imobilizar a vítima vai responder por fato análogo de homicídio qualificado. Celço foi transferido ontem para o Complexo de Bangu, enquanto o adolescente foi levado para o Instituto Padre Severino, na Ilha. ‘Pensei que Juninho me amasse, mas ele só queria abusar de mim' A principal pista que levou a polícia a desconfiar que Celço fosse o assassino foi encontrada no diário de Natália. No caderno, a adolescente escreveu que amava o primo, mas deixava claro que estava decepcionada com ele. "Pensei que o Juninho (Como Celço é chamado pela família) me amasse, mas vi que estava errada e ele só queria abusar de mim", dizia o texto, que foi escrito no último dia 7. Segundo o delegado Júlio Cesar Mulatinho, Celço ainda deu um remédio para a prima abortar a suposta criança. Porém, a jovem se negou a tomar, o que o levou a matá-la. Na delegacia, os investigadores descobriram que Celço, quando ainda era menor, foi acusado de tentar matar o próprio pai. A frieza do preso surpreendeu os policiais. "Celço é muito frio. Falou do crime com uma naturalidade impressionante. Em anos de polícia eu nunca tinha visto algo deste tipo", comentou o delegado Mulatinho. GUILHERME SANTOS Fonte: Diario Economico.

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