Policiais civis e militares prenderam 296 suspeitos de vários crimes entre sexta-feira e ontem, em 60 municípios paranaenses, durante a Operação Liberdade. A maioria dos detidos é acusada de envolvimento com o tráfico de drogas no estado. Além das prisões, os oficiais apreenderam 271 quilos de maconha, 31,5 quilos de crack, armas, munições e veículos. A divulgação dos resultados foi realizada na manhã de ontem, em Maringá, no Noroeste.
Em Curitiba, a operação batizada como Liberdade 2 prendeu 19 pessoas nos bairros Sítio Cercado, Pinheirinho e Gan¬¬chinho, entre segunda-feira e o início da tarde de quarta-feira. Na capital também foram apreendidos um carro e uma moto roubados, um quilo de crack, 150 gramas de maconha, 6,5 mil CDs, 32 caixas de cigarro contrabandeado, DVDs piratas e até remédios com venda proibida pela Anvisa. Quatro dos 19 presos foram soltos após o pagamento de fiança, segundo o delegado Francisco Alberto Caricati, do 10.º Distrito Policial.
A operação se deu após quatro meses de investigação pelas delegacias de Curitiba e outras 20 subdivisões policiais do estado. Antes disso, a ação só tinha ocorrido na capital, em abril deste ano, com atuação no centro da cidade.
Dos 296 presos, seis foram em Maringá. O secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, garantiu que a operação ocorrerá com regularidade, a fim de desmantelar quadrilhas, principalmente de tráfico de drogas.
Em Curitiba, participaram da operação 121 policiais civis, 186 militares e 65 guardas municipais. Como a investigação permitiu identificar fornecedores de drogas e armas que podiam estar abastecendo grupos em todas as regiões do estado, as informações obtidas durante a investigação da Operação Liberdade serão repassadas para a Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), para servir de base para possíveis investigações no futuro.
Rumo aos chefes
O delegado Caricati classificou como positivo o resultado da operação em Curitiba. “Tanto pelas prisões e apreensões quanto pela forma como ocorreram, podemos considerar que os trabalhos foram satisfatórios”. Ele ainda explicou que os presos são suspeitos de envolvimento em pequenos tráficos e que, por meio deles, as investigações partem para chegar aos chefes do tráfico.
(fonte: Gazeta do Povo ).
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