Falacocriticas.blogspot.com

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Estudo britânico vê aumento no risco de morte de bebês quando grávidas dormem de costas

Pesquisadores dizem que a posição em que a mulheres adormecem é a mais importante - elas não devem se preocupar com a posição em que acordam.


Mulheres estão sendo aconselhadas a dormir de lado nos últimos três meses de gravidez para evitar a morte do bebê.

Grávida
Foto: BBCBrasil.com
Um estudo com cerca de mil pacientes britânicas aponta que o risco de morte do feto dobra quando a gestante dorme de costas nesse período. Segundo os cientistas, o mais importante é a posição em que a mulher adormece - elas não devem se preocupar com a posição em que acordam.
Apesquisa analisou casos de 291 grávidas cujos bebês nasceram mortos e de 735 em cujas crianças chegaram ao mundo vivas.
Levantamentos indicam que uma em cada 225 gestantes no Reino Unido tem uma gestação que termina com a morte do bebê. Para os autores do estudo, estima-se que 130 bebês poderiam ser salvos por ano no país se as mulheres dormissem de lado.Publicado no British Journal of Obstetrics and Gynaecology (BJOG), o estudo, chamado MiNESS ("The Midlands and North of England Stillbirth Study", ou Estudo sobre Natimortos do Centro e Norte da Inglaterra), é o maior sobre o tema e confirma pesquisas menores na Nova Zelândia e na Austrália.
Michelle Cottle
Foto: BBCBrasil.com

Posição mais segura

Líder da pesquisa, o professor Alexander Heazell, diretor clínico do Tommy's Stillbirth Research Centre, centro de pesquisa sobre natimortos do Mary's Hospital de Manchester, na Inglaterra, aconselha as mulheres a dormir de lado em qualquer situação nos últimos três meses de gravidez."O que não quero é que as mulheres acordem de costas e pensem: 'meu Deus, fiz algo horrível com meu bebê'", diz ele. "A questão que pesquisamos é muito específica: em qual posição as pessoas foram dormir e por quanto tempo permaneceram nelas comparando com outras. Você não pode fazer nada em relação à posição que acorda, mas pode escolher a posição em que vai dormir", explica ele.  Pesquisadores ainda não conseguem dizer com certeza por que o risco de morte dos bebês aumenta. Mas os dados sugerem que a posição da mãe, combinada ao peso do feto, exerceria pressão nos vasos sanguíneos, podendo restringir o fluxo sanguíneo do bebê e sua oxigenação.Segundo Edwars Morris, do BJOG, a nova pesquisa é "muito bem-vinda"."É um estudo importante por engrossar os indícios de que a posição do sono de uma grávida altera os fatores de risco para a morte do bebê", afirmou.

Orientação

Com base no resultado do estudo, o instituto está fazendo uma campanha para incentivar grávidas a dormir de lado.Michelle Cottle apoia a ideia. Em 2016, o filho dela nasceu morto na 37ª semana - até então, a gravidez não havia apresentado nenhum problema.Ao escrever um blog sobre o assunto, chamado "Dear Orla", Cottle recebeu relatos de mulheres que tiveram experiências parecidas. Ela teve uma filha um ano depois e diz que conselhos como esses são importantes para que as gestantes se sentam mais confortáveis e sob o controle da situação."Eu realmente acredito que essas dicas ajudam as pessoas a ter uma gravidez mais saudável", diz ela, para exemplificar em seguida como a triste experiência que viveu teve impacto na gestação seguinte."Olhando para trás, fiquei bastante traumatizada. Na minha (segunda) gravidez, revivia meu pior pesadelo todo santo dia", afirma ela."Você sofre a cada momento que sente o bebê quieto, fica sem saber se ele está vivo ou não. É terrível. À noite é pior, porque muitas mulheres dizem que achavam que seus filhos tinham morrido enquanto elas dormiam. Isso é muito assustador, porque você precisa dormir."
Fonte:BBC BRASIL.com

sábado, 11 de novembro de 2017

Aviso

AVISO: Senhores leitores e seguidores do blog falascocri, toda biografia aqui editada é de origem da : https://pt.wikipedia.org, estamos levando as biografias até vocês para quê o eleitor possa conhecer melhor o perfil de cada politico e sua origem da nacionalidade.

Biografia de Michel Temer ( parte 2 )


Carreira política

Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes confiáveis e independentes, mas elas não cobrem todo o texto. Ajude a melhorar esta biografia providenciando mais fontes confiáveis e independentes. Material controverso sobre pessoas vivas sem apoio de fontes confiáveis e verificáveis deve ser imediatamente removido, especialmente se for de natureza difamatória.
Encontre fontes: Google (notíciaslivros e acadêmico)

Em 1981, filiou-se ao recém-fundado Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).[34] Em 1983, o governador paulista André Franco Montoro, também do PMDB, o indicou para a Procuradoria-Geral do Estado, um cargo em que era responsável pela chefia de cerca de mil procuradores.[35][36][37] Como procurador, deu fim aos recursos repetitivos da administração pública, intermediou acordos de fazendeiros e sem-terra e começou a elaboração da Lei Orgânica da Procuradoria-Geral do Estado.[14]
Temer foi procurador até 1984, quando foi nomeado por Montoro como secretário da Segurança Pública.[38][39] No comando desta pasta, criou a primeira Delegacia da Mulher do Brasil em 1985,[40] incentivou os sistemas privados de segurança como forma de ajuda ao Estado, declarou-se favorável ao aumento do efetivo da Polícia Militar assim como à legalização do jogo do bicho, e foi o autor de uma bem-sucedida legislação que estabeleceu aposentadoria compulsória para delegados após trinta anos de serviço público, dos quais 25 deveriam ter sido dedicados ao serviço policial.[14][17][41] O objetivo desta lei era reestruturar a polícia e afastar funcionários antigos.[14]
Em sua gestão na secretaria, a quantidade de flagrantes contra bicheiros diminuiu. Em 1994, o chefe de Polícia durante seu mandato, Álvaro Luz, declarou à CPI do Bicho da Assembleia Legislativa que foi orientado a reprimir apenas os bicheiros que atuassem de modo "ostensivo." O deputado peemedebista Del Bosco Amaral apresentou judicialmente uma denúncia contra Temer, alegando que ele "teve apoio dos piores setores policiais, inclusive daqueles ligados ao jogo do bicho" e "não agiu com rigor contra a contravenção". Em 1986, a ação chegou ao Supremo Tribunal Federal e foi arquivada em 2006, sem que o Judiciário demonstrasse algum fundamento na acusação.[42]

Deputado federal constituinte e governo Fleury


Em meados do ano de 1986, saiu da secretaria de Segurança Pública para ser candidato pelo PMDB a deputado federal constituinte. Nas eleições gerais de novembro daquele ano, recebeu 43 mil votos e ficou como suplente.[37] Em 16 de março de 1987, Temer assumiu o mandato de deputado no lugar de Antônio Tidei de Lima, que licenciou-se para assumir a Secretaria de Agricultura de São Paulo.[16] Na Assembleia Nacional Constituinte de 1987, fez parte como titular da Subcomissão do Poder Judiciário e do Ministério Público,[43] da Comissão da Organização dos Poderes e Sistema de Governo, e da Comissão de Redação.[44][45]
Entre os temas debatidos na Constituinte, posicionou-se contra a pena de morte, a estabilidade no emprego, a desapropriação de propriedade produtiva, a estatização do sistema financeiro, a jornada semanal de quarenta horas, o voto aos 16 anos, a reforma agrária e o monopólio na distribuição do petróleo. Ele defendeu a legalização do aborto, o presidencialismo, a aposentadoria proporcional, o direito de greve, e o mandato de cinco anos para o presidente José Sarney.[16] No livro Quem foi quem na Constituinte, publicado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) para medir os votos dos congressistas nas questões em que o órgão considerava como de interesse dos trabalhadores, Temer recebeu uma nota média de 2,25 (o máximo era dez).[46]
Na Constituinte Temer também desempenhou o papel de representante dos advogados e procuradores. Nesta posição, conseguiu a aprovação do artigo 133, que dispôs que "o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei." Quanto aos procuradores, atuou para separar os afazeres da Procuradoria-Geral da República, que era incumbida de defender o Poder Executivo Federal e dar pareceres. Com as alterações, a Advocacia-Geral da União ficou responsável pela defesa do Executivo, enquanto a PGR por dar pareceres.[14]


Em 1987, Temer quase deixou o PMDB para ser fundador do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[13] Ele tinha proximidade com fundadores do PSDB, como José SerraFHC e Mário Covas. No entanto, decidiu permanecer no PMDB após um conselho de Montoro, que o disse: "No PSDB, a fila vai ser grande para você."[13][47]
Nas eleições de 1990, candidatou-se à reeleição e recebeu 32 mil votos, obtendo novamente a suplência. Em abril de 1991, foi reconduzido ao cargo de Procurador-Geral do Estado pelo governador Fleury Filho. Em 8 de outubro de 1992, seis dias após o Massacre do Carandiru, foi nomeado por Fleury para comandar a secretaria de Segurança Pública.[14] Temer esquivou-se quando perguntado acerca de sua avaliação do desempenho de seu antecessor no cargo, Pedro Franco de Campos, frente a matança. Ele disse que, como não tinha acompanhado os episódios na hora em que eles ocorreram, era "muito difícil avaliar a situação".[48] Sua segunda gestão na secretaria foi voltada a acalmar os ânimos na Polícia Militar, que estava sendo criticada pelo massacre.[14][49] Entre as medidas tomadas, obrigou os policiais envolvidos em confrontos resultantes em mortes a passar por tratamento psiquiátrico e impôs a realização do exame residuográfico nas mãos de criminosos mortos. No final de 1993, assumiu a secretaria de Governo, e, em 5 de abril de 1994, deixou a secretaria de Segurança Pública. Em 6 de abril de 1994, Temer voltou a ser deputado federal.[16]

Deputado federal (1995 a 2010)

Mandato de 1995 a 1997

Embora tenha sido cotado para ser o candidato peemedebista ao governo de São Paulo na eleição de 1994, não recebeu o apoio de Fleury. Neste contexto, Barros Munhoz foi o candidato a governador, e Temer elegeu-se deputado federal com 70,9 mil votos — vindos principalmente da Grande São Paulo e de Tietê.[50] No segundo turno ao governo paulista, apoiou Mário Covas.[51] Com a vitória de Fernando Henrique Cardoso para presidente, foi indicado por integrantes da bancada do PMDB para o Ministério da Justiça, mas não contou com o apoio de Fleury. O PMDB optou por apoiar FHC, mas algumas alas eram contrárias a esta posição; Temer, ligado a Orestes Quércia, defendeu a independência.
Temer assumiu seu primeiro mandato como deputado federal eleito em 1.º de fevereiro de 1995. Indicado pela ala quercista, foi escolhido líder do PMDB na Câmara dos Deputados.[52]Em março de 1995, afirmou que, levando em conta a proporcionalidade, seu partido deveria possuir mais cargos no governo FHC. Um mês depois, sugeriu que o PMDB rompesse com o governo se as reivindicações regionais de seus congressistas não fossem ouvidas. Ao longo daquele ano, Temer afastou-se de Quércia e acompanhou a posição governista nas votações de emendas constitucionais. Desta forma, votou favoravelmente a quebra do monopólio estatal das telecomunicações, do término do monopólio da Petrobras na exploração de petróleo, e ao fim do monopólio dos estados na distribuição de gás canalizado.
Em março de 1996, foi indicado pelo governo para a relatoria da reforma da previdência, substituindo o deputado Euler Ribeiro, cuja proposta havia sido derrotada por um grupo de dissidentes peemedebistas que defendia a manutenção da aposentadoria por tempo de serviço, enquanto Ribeiro sugeriu a aposentadoria por tempo de contribuição. Temer usou como base de seu relatório o projeto criado pelo Ministério da Previdência e as emendas propostas. Devido a diversas irregularidades constatadas em seu processo de aposentadoria como procurador, partidos oposicionistas solicitaram seu afastamento por o considerarem eticamente impossibilitado, mas Temer permaneceu na função. A proposta acabou sendo aprovada em primeiro turno no final de março de 1996. Entretanto, nos meses seguintes, o governo sofreu alguns reveses, como o fim da necessidade de idade mínima para aposentadoria e a igualdade de vencimentos entre servidores ativos e inativos. Em junho daquele ano, votou favoravelmente à criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira(CPMF), encaminhada pelo governo FHC.

Presidente da Câmara dos Deputados (1997 a 2001)

Em setembro de 1996, lançou-se candidato à presidência da Câmara dos Deputados. Temer contava com o apoio do governo, o qual esperava em troca o apoio do PMDB à emenda que autorizava uma reeleição consecutiva para o Executivo, a qual Temer votou a favor em 28 de janeiro de 1997. Na disputa pelo comando da Câmara, o PMDB possuía outros dois pretendentes ao cargo: Paes de Andrade e Luís Carlos Santos, que acabaram retirando suas candidaturas. Em 5 de fevereiro, Temer foi eleito presidente da Câmara com 257 votos, derrotando Wilson Campos (PSDB-PE), que foi a escolha de 119 deputados, e Prisco Viana (PPB-BA), o qual recebeu 111 votos.[53] Com isso, efetivou-se a aliança do PFL com o PMDB, a qual previa a rotatividade dos dois partidos na presidência da Câmara; em 1995, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA) havia sido eleito. Sua vitória garantiu a FHC uma significativa influência na Câmara. Além de aliado do governo, na época Temer era um dos maiores defensores dos interesses do presidente.[54]

Temer começou seu mandato triplicando a verba de despesas dos gabinetes e permitindo que os parlamentares aumentassem os honorários de seus assessores.[55] Com isso, cumpriu uma promessa de campanha, voltada principalmente aos deputados de menor relevo. Ele manteve seu estilo de negociador e esforçou-se em encaminhar projetos que interessavam o governo, como as reformas administrativas e da previdência. Por outro lado, continuou debatendo com os oposicionistas.
Antônio Carlos MagalhãesÉlcio Alvares, Temer e FHC durante encontro no Congresso Nacional.
Em junho de 1997, Temer foi considerado por uma pesquisa do DIAP o quarto parlamentar mais influente do Congresso Nacional. Na mesma época, insatisfeito com as críticas do presidente Fernando Henrique Cardoso em relação ao seu desempenho na Câmara, apoiou o movimento suprapartidário "Reage Câmara", que tinha o propósito de tornar a Câmara dos Deputados mais independente do Poder Executivo, além de criar uma agenda com assuntos que interessassem o país.
Em agosto de 1998, usou sua influência política para conseguir a liberação de verbas para os esforços de recuperação dos estragos causados pelo El Niño em três de suas bases eleitorais: Tietê, Cerquilho e Duartina. Naquele mês, ocupou interinamente durante quatro dias a presidência após FHC e Marco Maciel viajarem. Temer voltou a ser presidente interinoem junho de 1999.[56]
Em outubro, reelegeu-se deputado federal com 206,1 mil votos, a maior votação do PMDB ao cargo de deputado federal em todo o país.[57] Ao iniciar o novo mandato, em fevereiro de 1999, foi reeleito presidente da Câmara dos Deputados. Como candidato único, Temer recebeu 422 de 513 votos possíveis.[58] Em 2001, ele também foi o presidente da Comissão de Finanças e Tributação.[59]
Em 1999, Temer rejeitou vários pedidos de abertura de processo de impeachmentcontra FHC.[60][61] Um desses pedidos baseava-se em uma escuta telefônica em que o presidente autorizava André Lara a pressionar o fundo de pensões do Banco do Brasil a participar em um dos consórcios do leilão de privatização da Telebrás.[62][63] No mesmo período, defendeu a preservação da Justiça do Trabalho ao rejeitar a proposta do relator da reforma do Judiciário, o então deputado Aloysio Nunes, que defendia o seu término.[64]

Durante as discussões sobre a reforma política em 2000, Temer defendeu o financiamento público de campanhas. Ele alegou que se trata de um dispositivo que proporciona a igualdade de oportunidades.[16] Para sua sucessão à presidência da Câmara dos Deputados em 2001, apoiou o deputado tucano Aécio Neves, que acabou sendo eleito.[16]
Os seus dois mandatos consecutivos como presidente da Câmara também foram marcados por conflitos públicos que teve com o senador ACM, presidente do Senado à época. Temer acusou ACM de intrometer-se em assuntos da Câmara, enquanto o senador classificou a gestão de Temer como "desastrosa". Os congressistas chegaram a trocar algumas ofensas. A mais famosa delas, em que ACM classifica Temer de "O mordomo de filme de terror", continuou sendo lembrada décadas depois.[65][66][67]