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terça-feira, 30 de maio de 2017

Vereador recua após dizer que recebeu oferta de droga na Câmara de Feira



A declaração infeliz do vereador Ronaldo Almeida Caribé – Ron do Povo (PTC) ao afirmar que, na última terça-feira (23), um assessor parlamentar teria lhe ofertado cocaína dentro da Câmara Municipal de Feira de Santana, fez com que ele fosse à tribuna da Casa da Cidadania na manhã desta segunda-feira (29) para se retratar.

Visivelmente nervoso e com um discurso atabalhoado, Ron pediu desculpas à todos, sobretudo, aos 303 assessores parlamentares da Câmara, na tentativa de diminuir a encrenca em que se meteu.

"No 'calor da emoção', acabei me precipitando ao falar sem procurar ter a profundidade da devida investigação. Não me coloquei de forma tão clara. Reconheço que errei e peço desculpas à todos, pois não foi minha intenção ofendê-los, principalmente, os assessores desta Casa", esclareceu o vereador, acrescentando que "os devidos esclarecimentos serão dados pela Polícia Civil".

Punição

No clima do São João, o corregedor da Câmara, vereador Alberto Nery (PT) colocou 'lenha na fogueira' ao afirmar que "o pedido de desculpas de Ron não o impede de protocolar a decisão sobre o ocorrido, para que a Mesa Diretiva possa colocar para apreciação dos vereadores o julgamento final". "O pedido de desculpas dele [Ron] poderia ser incluído no processo administrativo que pesa contra ele", alertou.

O resultado da apuração feita pela Corregedoria será apresentado na sessão ordinária da próxima quarta-feira (31).

Fonte: De Olho na Cidade, com imagem reprodução.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

BRASIL Temer publica decreto autorizando uso das Forças Armadas em Brasília

Presidente publicou texto após confronto de manifestantes com a PM. Medida não era usada desde a redemocratização

O DIA
Durante palestra na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, Villas Bôas disse que o Exército pode ser empregado nessas questões, mas nunca desrespeitando os limites constitucionais. O comandante afirmou ainda que as Forças Armadas devem respeitar as instituições e que elas são importantes para o País sair "desse imbróglio que nós estamos metidos". 
Há pouco, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou, em breve pronunciamento, que tropas já estão posicionadas no Palácio do Planalto e no Itamaraty. Segundo o ministro, mais homens estão se deslocando para proteger os demais prédios da Esplanada, os ministérios e o Congresso Nacional.  De acordo com Jungmann, a medida foi necessária porque a marcha Ocupa Brasília, “prevista como pacífica, degringolou para a violência, desrespeito, ameaça às pessoas”.
Após a PM lançar bombas de gás e efeito moral, um grupo de 50 pessoas destruiu vidraças de pelo menos cinco ministérios. Manifestantes atearam fogo no térreo do Ministério da Agricultura e do Planejamento, além de depredarem outros cinco ministérios.
Pontos de incêndio também foram registrados na frente do Ministério da Saúde. Também foram depredados paradas de ônibus, placas de trânsito, orelhões, holofotes que iluminam os letreiros dos ministérios e banheiros químicos que haviam sido instalados para a manifestação.
Confusão na Câmara dos Deputados
A sessão deliberativa do plenário da Câmara foi suspensa e encerrada após forte protesto dos partidos de oposição ao governo que criticavam a ação da policial durante manifestação que ocorre na Esplanada dos Ministérios. Alguns líderes partidários ocuparam a mesa do plenário da Câmara gritando “Diretas Já, o povo quer votar”.  Enquanto os deputados discutiam a Ordem do Dia, milhares de manifestantes protestavam contra as recentes denúncias de corrupção no governo, além das reformas trabalhista e da Previdência. A oposição tentava obstruir o andamento da sessão para evitar a votação da pauta, quando do lado de fora do Congresso teve início um confronto entre manifestantes e agentes da Polícia Militar do Distrito Federal.
Os policiais lançaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes que tentavam descer em direção ao gramado em frente ao Congresso. O tumulto logo repercutiu no plenário. O líder da minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que a polícia agrediu inclusive parlamentares que participavam do protesto e pediu o fim da sessão do plenário. “A força bruta não pode substituir a democracia (….) Por isso, eu peço o encerramento da sessão”, declarou.
Na tribuna, o líder do DEM, Efraim Filho (PB), rebateu as críticas e disse que a polícia também foi agredida. Ele pediu que os parlamentares voltassem a trabalhar. Ao ocupar a mesa do plenário, os oposicionistas estenderam uma faixa com a frase “Fora Temer”. O deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) arrancou a faixa das mãos dos deputados, o que provocou certo tumulto. Durante a confusão ouviu-se também no plenário gritos de "Lula na cadeia", em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da sessão, deputado André Fufuca (PP-MA), tentou manter o andamento dos trabalhos, mas decidiu suspender e depois encerrar os trabalhos.
Ordem do Dia
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu início à Ordem do Dia no plenário por volta das 13h. Em pauta está o projeto de lei  54/15 e sete medidas provisórias que podem expirar nos próximos dias. A oposição não registrou presença eletrônica no plenário, apresentou obstrução e tentou atrasar as discussões.
O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) disse que não acha normal a

brir a Ordem do Dia no início da tarde e argumentou que este é um “jogo” da base para evitar o debate sobre a proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pede a convocação das eleições diretas, em caso de vacância da Presidência da República. A PEC está em debate na CCJ, mas tem a apreciação tem sido adiada seguidamente. Quando a confusão começou, os deputados discutiam um requerimento que visa retirar o projeto da pauta.

Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra quadrilha de Beira-Mar



A Polícia Federal (PF) cumpre hoje  (24) 35 mandados de prisão e 27 de condução coercitiva na Operação Epístolas, que investiga a quadrilha ligada ao traficante
Fernandinho Beira-Mar, que já está preso.

Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal, e as buscas e prisões são no Rio de Janeiro, em Rondônia, no Ceará, em Mato Grosso do Sul, na Paraíba
e no Distrito Federal. Dos 35 mandados de prisão, 22 são de prisão preventiva e 13 de prisão temporária.

A operação inclui ainda como medidas cautelares 85 mandados de busca e apreensão e o bloqueio de valores que somam R$ 9 milhões em 51 contas bancárias.

Segundo a PF, as investigações se iniciaram há cerca de um ano, depois que um bilhete picotado foi encontrado em uma marmita por agentes federais da Penitenciária
Federal de Porto Velho, onde Beira-Mar cumpre pena.

A perícia constatou que o bilhete foi redigido pelo criminoso e continha ordens a integrantes da quadrilha que estavam em liberdade. Ao longo das investigações,
foram apreendidos 50 bilhetes endereçados ao preso. Por esse motivo, a operação se chama Epístolas, nome dado a textos enviados em forma de carta.

As investigações apontam que a quadrilha movimenta R$ 1 milhão por mês e utilizava principalmente casas de show e bares para lavagem de dinheiro, além
de aquisições de imóveis e reformas.

Os presos preventivamente serão transferidos para o estado de Rondônia, e Beira-Mar deve ser transferido da Penitenciária Federal de Porto Velho.
Fonte: Agência Brasil

Em ato contra governo, manifestantes fecham trânsito em Feira de Santana

Um dos manifestantes explicou que o trânsito foi interrompido para chamar a atenção da sociedade


Daniela Cardoso
Um ato público contra a lei da terceirização, as reformas da previdência e trabalhista, além do pedido para a saída do presidente Michel Temer do poder, foi realizado no final da tarde desta quarta-feira (24) na Avenida Senhor dos Passos, cruzamento com a Getúlio Vargas, em Feira de Santana. Com a manifestação, o trânsito ficou interrompido no local.
O professor Marialvo Barreto defendeu que esse é um movimento de apoio as manifestações que estão ocorrendo em Brasília. “Queremos que a sociedade saiba que temos que derrubar esse governo para inviabilizar tudo que eles estão impondo. Eles querem diminuir a renda do trabalhador, querem destruir a aposentadoria e os direitos trabalhistas”, afirmou.
Marialvo informou que o movimento é diverso, com várias classes participando. “É um movimento com sindicalistas, estudantes, donas de casa, professores, comerciários. Este ato em Feira é positivo, queremos demonstrar que os companheiros que estão em Brasília e em Salvador não estão sozinhos, pois todos desejam a saída desse governo”, destacou.
Para o professor André Uzeda, que é diretor da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs), o objetivo da manifestação foi alcançado. “Estamos protestando no centro de Feira contra nossas insatisfações e mostrando que o que está acontecendo agora em Brasília é um reflexo de que o governo está para cair. O governo quer trazer um dano grande para a classe trabalhadora e favorecer a elite e esse ato demonstra isso. Estamos demonstrando a nossa insatisfação”, disse.
André Uzeda explicou que o trânsito foi interrompido para chamar a atenção da sociedade. “Interrompemos o trânsito por um pequeno período para evidenciar os problemas que estamos vivendo. Nenhum direito a menos, é o que temos que dizer para esse governo”, declarou.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cida

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Grupo de hacker Anonymous invade Friboi (JBS)



Tendo seus nomes envolvidos na Operação Lava Jato, recentemente, tanto Friboi quanto JBS viram seus nomes envolvidos em delações e esquemas de propina do governo, também foram alvos de invasões cibernéticas. Segundo o site Tecmundo, o grupo hacker Anonymous invadiu o banco de dados da Friboi na manhã deste sábado (20).
O Anonymous enviou um manifesto que foi divulgado no Tecmundo. De acordo com o manifesto, o grupo hacker está com diversas senhas de acesso, além de ter implantado usuários no banco de dados e estar monitorando a navegação local. Eles escreveram:
"Estamos com suas senhas e acessos monitorados... Não se preocupem porque mudamos algumas etiquetas na sua área de produção e criamos alguns usuários dentro dos seus 9785", escreveu a Anonymous.
Ainda no manifesto publicado pela Tecmundo, o Anonymous manda um recado aos funcionários da Friboi: "Aos trabalhadores dessas empresas, saibam que o problema não é com vocês, e sim com essa corja de ladrões, corruptos e filhos da p*** que estão acabando com o nosso povo e nosso país".

A invasão da Anonymous


A prova do ataque ao banco de dados foi postado em um “Pastebin online”, (que é um tipo de aplicação Web que permite aos usuários fazer upload de trechos de texto, geralmente exemplos de código fonte, para visualização pública), com diversas amostras do que foi obtido.
Ano passado, a Anoynmous também teve sucesso ao sequestrar máquinas da Anatel via ransomware — similar ao caso WannaCry — em protesto ao corte da internet após fim da franquia.
No documento postado online, que você pode acessar aqui, a Anonymous ainda escreveu: "Não vamos sossegar. Vocês podem pegar 1, 2, 3, 4 de nós, mas nunca conseguirão deter todos nós".
Segundo o site TecMundo, ele recebeu a denúncia de forma anônima (denuncia@tecmundo.com.br); não há qualquer reinvindicação de célula hacker, a não ser a assinatura da própria Anonymous.

Por Redação BNews
 

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Professores de Lagarto recebem 11% de reajuste no Piso

Pagamento é, mais uma vez, antecipado para o dia 19 de Maio.
Secom - Prefeitura Municipal de Lagarto

Os professores de Lagarto que começaram a receber o Piso Salarial do Magistério em 2009, quando o então Prefeito Valmir Monteiro foi o primeiro do país a pagá-lo e durante seus 4 anos de mandato sempre atualizou o valor do Piso anualmente, de acordo com o índice do Governo Federal.
Porém nos últimos 3 anos (2014, 2015 e 2016) os professores tiveram seus salários congelados, através de um Projeto de Lei do então prefeito Lila Fraga, aprovado pela Câmara Legislativa Municipal.
Ao assumir mais uma vez a Prefeitura de Lagarto, Valmir Monteiro tem como uma de suas metas, recompor a carreira dos professores, pois, para ele, EDUCAÇÃO é prioridade. Mesmo diante das dificuldades financeiras que todo o país vem enfrentando, tendo recebido a prefeitura com vários débitos, inclusive com os salários dos professores de dezembro e um terço de
setembro de 2016 atrasados, o prefeito não mediu esforços e pagou integralmente todas as dívidas deixadas pela gestão anterior.

Após sentar com o Sindicato dos Professores (SINTESE), fazer estudos sobre as receitas e despesas da educação municipal, calcular o impacto na folha de pagamento, o prefeito Valmir Monteiro lançou proposta de pagar 11% de reajuste, índice superior ao determinado pelo Governo Federal, como forma de diminuir as perdas sofridas pela categoria, durante os anos que passaram sem receber nenhuma atualização salarial. Levada a proposta para assembleia, a categoria aprovou por unanimidade o reajuste, no entendimento de que este é um primeiro passo para retomar a carreira dos professores que fora quebrada.
Durante estes 4 meses e 20 dias de gestão é visível as mudanças na área educacional. Escolas foram reformadas, outras tantas receberam reparos, os professores vêm recebendo seus salários todos os meses antecipadamente, no dia 20 de cada mês, fato que demonstra a valorização do Prefeito Valmir Monteiro para com os profissionais da educação.
Tantas mudanças positivas já refletiram num aumento de matrícula no ano letivo de 2017, numa demonstração da sociedade lagartense de confiança no trabalho do atual prefeito.
Neste mês de maio os professores e demais servidores da educação já receberam seu salário dia 19. "Dia 20 é no sábado e não tem como fazer pagamento, então eu vou pagar no dia 19, pois quero que eles passem o final de semana já com seus salários" diz o prefeito Valmir.
Fonte: .lagartense.com

Gravação COMPLETA de audio de TEMER com Joesley, dono da JBS

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Filho de Osama bin Laden se prepara para chefiar Al Qaeda



Em novo vídeo de propaganda do grupo extremista Al Qaeda, o filho de Osama bin Laden, Hamza bin Laden, dá mais sinais do poder que terá nos próximos anos. O herdeiro jihadista, agora próximo dos 28 anos, envia uma mensagem aos seguidores do pai e pede que usem quaisquer meios disponíveis para atacar judeus, americanos e até russos, segundo o centro de monitoramentos de terrorismo SITE.
“Se você consegue pegar uma arma de fogo, ótimo. Se não, as opções são diversas”, diz Hamza. O vídeo usa imagens de ataques terroristas e não mostra o rosto do jovem, que desde a infância não aparece na internet, mas seu discurso soa exatamente como o pai. Nos últimos anos, gravações com a voz de Hamza têm se tornado mais frequentes, o que indica que está no caminho para ser um nome importante na Al Qaeda.
Em entrevista à emissora americana CBS, Ali Soufan, oficial do FBI que liderou investigações após o 11 de setembro de 2001, disse que Hamza ficou anos sem ver o pai antes de sua morte, porém, estudava a ideologia da Al Qaeda e escrevia cartas a Osama. Em um dos documentos encontrados na casa em que Bin Laden foi morto, em 2011, Hamza dizia “ser forjado em ferro” e afirmava que estava pronto para “marchar com os exércitos de Muajahadeen”, termo usado para se referir aos jihadistas.
Quando menino, Hamza costumava aparecer em vídeos ao lado do pai, armado e em treinamento com outras crianças. De acordo com o oficial do FBI, “ele tinha muito carisma e enorme habilidade de falar em público”. Na infância, ele funcionava como uma espécia de “garoto propaganda” do terrorismo.
“Hamza, a esse ponto, está sendo preparado para a alta liderança da Al Qaeda, para ter um papel ao longo do caminho na chefia da organização e, provavelmente, para unificar o movimento jihadista global”, disse Soufan. Com a força do sobrenome, o herdeiro terrorista pode ser a chance da Al Qaeda de retomar o espaço que perdeu para o Estado Islâmico (EI), originalmente um braço do grupo, que tem perdido inúmeros combates contra as forças de segurança e se enfraquecido rapidamente.
Fonte: Rondônia Dinamica

Temer deu aval à compra de silêncio de Cunha, diz jornal

Donos da JBS, os irmãos Joesley e Wesley Batista, que fecharam delação, teriam gravado conversa; presidente diz que ‘jamais solicitou pagamentos’ a empresário


Os donos da JBS, Joesley Batista e seu irmão Wesley Batista, gravaram uma conversa em que o presidente Michel Temer supostamente dá aval para a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 17, pelo colunista do jornal O Globo Lauro Jardim.


A conversa com Temer teria ocorrido no dia 7 de março deste ano, no Palácio do Jaburu, residência do presidente. No diálogo, Joesley teria dito ao peemedebista que estava pagando uma mesada a Cunha e a Lúcio Funaro, apontado como operador do ex-presidente da Câmara, também preso na Lava Jato, para que ambos ficassem em silêncio sobre irregularidades envolvendo aliados. “Tem que manter isso, viu?”, disse Temer a Joesley, segundo relatou O Globo.

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que “Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha.Não participou nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar”. “O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias.”

Joesley e Wesley, segundo o jornal, firmaram acordo de delação premiada com a Lava Jato. A colaboração também inclui outros executivos da JBS, a maior empresa do setor de carnes do mundo. Ainda segundo O Globo, os delatores se reuniram nesta semana com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da força-tarefa e responsável por homologar o acordo, cuja negociação foi iniciada no fim de março.
Nesta quarta-feira, 17, a colunista Vera Magalhães, do Estado, antecipou que o Planalto já se preocupava com uma possível delação dos empresários da JBS.
Em seu depoimento aos procuradores, Joesley afirmou que não foi Temer quem determinou a mesada, mas que o presidente tinha pleno conhecimento sobre os pagamentos.
No diálogo, captado por meio de um gravador escondido, Temer teria indicado a Joesley o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS) no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Na conversa, o empresário ainda perguntou a Temer se poderia tratar “de tudo” com o parlamentar, ao que o presidente teria respondido sucintamente: “Tudo”.
Em nova gravação entregue aos procuradoress, feita em vídeo dias depois, o parlamentar foi flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil que teria sido enviada por Joesley. Tanto a conversa com Temer quanto a entrega do dinheiro teriam ocorrido em março.
Loures foi assessor especial da Presidência e assumiu, recentemente, o mandato na Câmara. Ele é suplente do ministro da Justiça, Osmar Serraglio. Quando o hoje presidente da República ainda era vice, era Loures quem cuidava de sua agenda.
Cunha. Além da mesada a Cunha, Joesley disse à Procuradoria-Geral da República que pagou R$ 5 milhões para Cunha após o peemedebista ter sido preso, no ano passado, e que havia combinado dar mais R$ 20 milhões referentes à tramitação de uma lei que beneficiaria a JBS. Na delação, segundo O Globo, Joesley contou que já pagava a mesada a Cunha havia alguns meses.

Diferentemente de outras delações, no caso da JBS, a Lava Jato promoveu “ações controladas”, em que a operação policial é adiada para que seja possível obter flagrantes que possam ser usados como provas nas investigações. A reportagem de O Globo afirmou que, além de filmagens da entrega de propina, as malas ou mochilas em que o dinheiro era transportado foram equipadas com rastreadores e cédulas tiveram seus números informados aos investigadores.
Procurada, a assessoria de imprensa da JBS disse que não se manifestaria. Em São Paulo, movimentos sociais foram para a frente do Masp para pedir eleições diretas. Em Brasília, manifestantes protestaram na frente do Palácio do Planalto.
Mantega era contato do PT, afirma delator
No acordo de delação que firmou com a Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista afirmou que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega intermediava pagamentos de propina a parlamentares do PT. Segundo o jornal O Globo, executivos da JBS afirmaram em depoimento que o então ministro era uma espécie de operador do grupo no BNDES.
Joesley disse aos procuradores que Luciano Coutinho, então presidente do banco público de fomento, era duro nas negociações, mas que, muitas vezes, Mantega participava das reuniões e os negócios fluiam de forma mais fácil.
O dinheiro de propina que Mantega recebiada empresa, segundo o relato dos delatores, seria destinado ao partido, e não ficava para ele.

Mantega foi alvo da 34.ª fase da Lava Jato, em setembro do ano passado, quando chegou a ser preso temporariamente, mas solto no mesmo dia por decisão do juiz Sérgio Moro. Na ocasião, ele foi detido por agentes da PF quando acompanhava a mulher em uma cirurgia no hospital.
Palocci. A delação da JBS cita ainda a participação do ex-ministro Antonio Palocci, que também negocia um acordo de colaboração com o Ministério Público Federal.
O ex-ministro, segundo Joesley, foi contratado pelo grupo para prestar consultoria e ajudar a empresa como uma espécie de “professor de política” a executivos. Apesar de não ter interferido nos pleitos da empresa no BNDES, o ex-ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff teria pedido doações via caixa 2 para a campanha da petista.
Empresa. Em apenas dez anos, os negócios da família Batista cresceram de forma vertiginosa. O frigorífico JBS, que faturou R$ 4,4 bilhões em 2007, quando iniciou sua internacionalização, anunciou nesta semana um faturamento de R$ 170 bilhões. Quase 40 vezes mais do que há dez anos.
Os negócios se diversificaram na mesma proporção. Avançou para o setor avícola e para o de alimentos processados. Com recursos do BNDESPar, comprou as principais empresas dos Estados Unidos do setor, como a Pilgrim’s. Fez uma fusão com o então maior frigorífico do País, o grupo Bertin, além de partir para o ramo de celulose, a primeira empresa a ser investigada e da qual contou com financiamento de fundos de pensão.
COM A PALAVRA, MICHEL TEMER
NOTA À IMPRENSA
O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar.
O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República.
O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados.
COM A PALAVRA, O DEPUTADO RODRIGO ROCHA LOURES
O deputado Rodrigo da Rocha Loures (PMDB-PR) está em Nova York, de acordo com sua assessoria. O peemedebista já havia viajado para um encontro com investidores antes da delação feita pelo dono da JBS, Joesley Batista, à Procuradoria-Geral da República.
Segundo reportagem do jornal “O Globo”, Joesley pediu ao presidente Michel Temer, em março, ajuda para resolver uma disputa relativa ao preço do gás fornecido pela Petrobras à termelétrica EPE. A empresa pertence ao grupo comandado por Joesley. O presidente indicou, então, Rocha Loures para solucionar o problema.


quarta-feira, 17 de maio de 2017

Dinheiro de rifa motivou morte de mototaxista na Ufba, diz polícia

Além de um casal preso, o DHPP já identificou outras duas pessoas envolvidas no crime, cujas prisões já foram solicitadas


"Pela quantia de R$ 1,5 mil, a cuidadora de idosos Wilma Souza Cruz, de 25 anos, planejou o latrocínio do mototaxista Rogério de Santana Souza, 30, ocorrido no último dia 11, no campus da Universidade Federal da Bahia (Ufba), localizado na Federação". A afirmação é da Polícia Civil.
Depois de ser presa, ela, que se passou por vítima no primeiro momento, confessou o crime juntamente com seu companheiro, Luiz Paulo Moro da Silva, 29. Ambos foram apresentados à imprensa nesta terça-feira (16), na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ambos têm mandados de prisão temporária.
Sabendo que Rogério estava com o dinheiro referente a uma rifa, cujo sorteio seria em 13 de maio, Wilma resolveu roubar e matar o mototaxista. “Ela, que era vizinha de Rogério, pediu para que o mototaxista a levasse a Ufba, onde entregaria currículos, mas, na verdade, o estava levando para um ponto previamente combinado com seus comparsas para cometer o crime”, explicou a delegada Milena Calmon, titular da 1ª Delegacia de Homicídios (1ª DH/Atlântico).
Ainda segundo a delegada, Wilma chegou a prestar depoimento à polícia, afirmando que também seria uma vítima da ação criminosa, pois havia sido sequestrada e deixada pelos bandidos na cidade de Simões Filho. “Imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime, entretanto, contradizem as informações fornecidas por Wilma. Nelas, a suposta vítima em momento algum é forçada a entrar no veículo onde Luiz estava ou foi ameaçada por uma arma, como depôs. Foi a partir daí que começamos a investigar a participação dela no crime”, afirmou à delegada.
Mais duas pessoas participaram do crime, segundo a polícia. Uma mulher, que passou a informação de que Rogério estava com o dinheiro em mãos, e o motorista do motorista do veículo utilizado na ação criminosa. Essas duas pessoas já foram identificadas e tiveram a prisão solicitada à Justiça, por participaram do latrocínio. Luiz e Wilma já possuem passagem pela polícia pelo roubo a uma churrascaria, localizada na Boca do Rio. Na época, Luiz foi preso e Wilma, que era menor de idade, apreendida. O casal será encaminhado ao sistema prisional.
Fonte:Acorda Cidade

Vídeo: PMs do Paraná cantam música que incita a violência



Letra provocou alvoroço e dividiu a opinião dos usuários nas redes sociais. No Facebook, o registro já foi visto por mais de 237 mil pessoas

Paraná - Um vídeo que mostra o treinamento de soldados da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), gravado na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná, vem causando polêmica na Internet. Durante uma corrida, os militares cantam uma música que incita a violência da polícia.
"Bate na cara, espanca até matar, arranca a cabeça e explode ela no ar. Arranca a pele e esmaga os seus ossos, joga ele na vala e reza um Pai Nosso", é parte da letra entoada pelo grupo.
Revelado inicialmente pela página "Admiradores Da Polícia militar Do Paraná" no Facebook, o vídeo já foi assistido por mais de 237 mil pessoas e compartilhado mais de duas mil vezes. "Parece um cântico do Daesh (Auto intitulado estado islâmico), mas é a polícia do Paraná", criticou um usuário. Já outro internauta elogiou, "parabéns. apoiados pela sociedade de bem desse País". 
Segundo o Jornal Bem Paraná, a Polícia Militar tentou justificar dizendo que apesar de estarem caindo em desuso, tais músicas estão presentes no treinamento da maioria das forças do mundo. Ainda em nota, a PM do Paraná esclareceu que estas canções não determinam a formação e nem a conduta dos soldados nas ruas.




Anvisa inclui Cannabis sativa em lista de plantas medicinais


Segundo a Anvisa, a inclusão não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol ou outros extratos da maconha.
             Foto: Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje (16) a inclusão da Cannabis sativa L., nome científico da maconha, em sua relação de plantas medicinais. A medida faz parte da atualização da lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), que incluiu 19 novas substâncias entre produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e plantas de interesse da indústria farmacêutica  
Segundo a agência reguladora, a inclusão não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol (CBD) ou outros extratos da maconha. A medida também não é uma autorização ou reconhecimento do cultivo da Cannabis como planta medicinal. Isso porque a DCB é uma lista de nomes oficiais para todas as substâncias que são ou podem vir a ser de interesse da indústria farmacêutica no Brasil.
A lista é um catálogo que define os nomes oficiais de uma série de substâncias para que a Anvisa e os fabricantes de medicamentos falem a mesma língua. Se um fabricante, por exemplo, pedir o registro de um medicamento, as substâncias precisam aparecer na lista para que o fabricante faça o pedido e a Anvisa inicie a análise, independentemente do resultado. Ou seja, qualquer processo só começa a ser analisado se a substância já constar na lista.
No Brasil, o medicamento com Cannabis em sua fórmula é o Mevatyl, que contém substâncias extraídas da Cannabis, mas não a planta em si. Ou seja, o Mevatyl é obtido a partir de extratos isolados da Cannabis. A planta não estava na lista DCB ainda. No início deste ano, a Anvisa concedeu o registro para o medicamento no país. O produto é indicado para o tratamento de adultos que tenham espasmos relacionados à esclerose múltipla.Extratos da 

Cannabis:  Em janeiro de 2015 a Anvisa retirou o canabidiol da lista de substâncias proibidas e autorizou a importação excepcional de uma lista restrita de medicamentos feitos com o CBD. Em março de 2016, foi a vez do tetrahidrocanabinol (THC) ser autorizado. Em novembro do mesmo ano, a agência reguladora ampliou de quatro para 11 os produtos derivados de canabinóides com importação excepcional por pessoa física.

Importação:  Para a compra de outros medicamentos à base de maconha, a Anvisa tem o seguinte procedimento: primeiramente, o paciente preenche um formulário contendo os dados do paciente, o sintoma a ser tratado e o nome do produto. O documento passará por avaliação, e se o pedido for aprovado, a importação pode ser feita por bagagem acompanhada, por remessa expressa ou por registro do licenciamento de importação.

terça-feira, 16 de maio de 2017

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